E aí, gente? Mekicestão?

Continuando a programação de Março, hoje vamos falar sobre Março Azul Marinho, que chama atenção para o Câncer Colorretal ou Cólon e Reto. Bora?

  • Cólon? Que é Cólon?

O cólon é a maior parte do intestino grosso. É um tubo de músculos que chega a medir 1,5 m e é responsável pela absorção final da água e do sal do alimento. O que sobra, ou seja, as fezes, vai para a parte final do tubo, o reto, que é responsável pela evacuação (nome bonito para “fazer cocô).

O câncer colorretal é o câncer que afeta essas duas partes do intestino grosso. Segundo o site A. C. Camargo, a maior parte dos tumores começa em umas lesões pequenininhas, tipo verrugas, chamadas pólipos. Esses pólipos são benignos, mas podem evoluir para o câncer, um processo que pode durar anos.

Este é o terceiro tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres, geralmente por volta dos 50 anos, e, por isso, é bom ficar atento.

  • Nossa! E quais os sintomas?

Quando a doença está no comecinho, praticamente não tem sintomas. Por isso é bom visitar o médico regularmente. Mas quando a coisa está avançando, você pode começar a ter:

– Dor na barriga;
– Dor para evacuar (eu quis usar as palavras bonitas);
– Diarreia ou prisão de ventre que não acaba nunca;
– Mudanças no apetite;
– Emagrecimento inexplicável;
– Sangue nas fezes;
– Fezes finas;
– Muitos gases (a pessoa solta pum mais do que o normal!);
– Cansaço constante.

Mas calma lá também! Não vai ficar louco porque você anda exausto e ficar achando que está com câncer! Mesmo que você tenha um ou mais desse sintomas, pode ter várias outras causas no sistema digestivo aí. Vai ao médico antes de pirar.

  • Dá pra evitar?

Sim! E se você achou que dessa vez aquelas recomendações do médico que estamos carecas de saber, mas fazemos ouvidos de mercador iam finalmente dar uma folga, pensou errado!

Infelizmente, uma alimentação balanceada com bastante fibras e pouca carne processada, exercícios físicos para combater a obesidade e evitar álcool e cigarros são os principais hábitos que precisamos ter para evitar esse tipo de câncer. Ou seja, a presença da ladainha dos médicos aqui é forte. Até porque obesidade e prisão de ventre são fatores de risco para a doença.

Mas também é bom falar que o câncer colorretal tem outros fatores de risco: doenças inflamatórias do intestino, como colite ulcerativa e doença de Crohn e o tal histórico familiar. Alguns problemas genéticos como síndrome de Gardner, síndrome de Turcot, síndrome de Peutz-Jeghers e polipose MUTYH também. Quem se encaixa nesses quadros deve ter uma atenção maior.

  • E como descobrimos isso?

Bem, o médico vai fazer uma bateria de exames para descobrir a origem dos sinais e dos sintomas que você está sentindo. Vai ver todo seu histórico, te examinar e, se necessário, fazer o exame de toque retal… (Sim, é bem isso o que você está pensando! O médico vai colocar o dedo… Lá!).

Os exames que ele pede geralmente são o teste de sangue oculto nas fezes, a colonoscopia e exames de imagem, tipo radiografia com contraste para ver se tem alguma coisa.

O certo é fazer colonoscopia regularmente, principalmente quem tem mais de 50 anos. Através dela, o médico vai observar se a pessoa tem pólipos, retirar e mandar para a biópsia, que vai revelar se é só mais uma feridinha benigna ou se evoluiu para algo mais sério.

  • Tem tratamento?

Tem! O site A. C. Camargo afirma que, uma vez diagnosticado cedo, o câncer  colorretal tem até 90% de chances de cura! Olha só!

Mas o tratamento sempre é decidido de acordo com a evolução da doença, idade do paciente, histórico e a saúde geral da pessoa. Geralmente inclui a cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia, quimioterapia e até imunoterapia. O médico vai decidir qual é a melhor conduta.

É muito comum depois da cirurgia a gente ver o paciente com a colostomia, uma bolsinha que fica armazenando as fezes. Ela pode ser temporária, só usando enquanto o colo e o reto se recuperam da cirurgia e do tratamento, ou pode ser permanente, o que acontece se todo o reto tiver sido removido. Não é legal, gente. 

Então é isso! Espero que tenha ajudado trazendo algumas informações úteis e te conscientizando mais uma vez da importância de procurar o médico, de se prevenir e seguir aquela ladainha chata: exercícios, alimentação saudável, sono regulado e etc.

Fonte: Oncoguia, A.C. Camargo, Pfizer.

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