E aí, gente? Mekicestão?
Nessa sexta, feriadão, vim trazer um artigo que achei interessantíssimo publicado em Janeiro deste ano na revista Nutrients, que associa o tamanho do café da manhã e o risco de uma Síndrome Metabólica (está em inglês, mas, para a sorte de vocês, estou aqui para resumir. É, o Google Tradutor ajuda também).
Antes de continuar, deixa só eu explicar rapidinho o que é Síndrome Metabólica:
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, o termo descreve um conjunto de fatores de risco que aumentam as chances da pessoa desenvolver doenças cardíacas, diabetes ou derrames. Ainda segundo a BVSMS, ela é associada à obesidade e ao sedentarismo e os fatores de risco são, dentre outros, baixo HDL (o colesterol bom), alta de glicose e triglicérides, pressão alta e uma camadinha boa de gordura abdominal.
Agora, voltemos ao estudo.
Pesquisadores espanhóis encontraram evidências que associam um café da manhã generoso a uma baixa prevalência da síndrome metabólica, chegando a um impressionante número de 38%.
Participaram do estudo pouco mais de 3600 pessoas entre 29 e 69 anos. Não vou ficar aqui detalhando como eles fizeram, só que foi uma dieta de 2000 kcal pra geral, apenas diferenciando a disposição das calorias entre os grupos. Assim, eles perceberam que um café da manhã generoso está associado a:
- Diminuição de 38% do risco de desenvolver Síndrome Metabólica, como já falei antes;
- Um risco significativamente menor para obesidade abdominal;
- Risco menor para hipertensão;
- Risco menor para hiperglicemia;
- Café da manhã depois das 9h foi associado a um risco maior de Síndrome Metabólica – independente do tamanho, pelo que entendi;
- E o que achei mais bizarro: 4 ou mais refeições ao dia também aumentam o risco da Síndrome Metabólica. Gente! E eu achando que era o certo!
É isso! Bora tomar café da manhã, gente!
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