Oi, gente! Mekicestão?

Vocês sabiam que hoje é o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose?

Aliás, vocês sabem o que é trombose?

Lembra daquelas aulas de Sistema Circulatório na escola? O coração bombeia o sangue, que corre pelo corpo todo através dos vasos sanguíneos e retorna o coração. Então! A trombose acontece quando, por algum fator de risco (que vou falar mais na frente, não se preocupe), forma-se um coágulo (também chamado de trombo) no seu sangue e esse coágulo bloqueia o vaso, impedindo que o sangue circule. E aí, dá ruim.

Os principais tipos de trombose são aqueles que o coágulo é formado em uma das veias das pernas, a chamada trombose venosa profunda, ou nos pulmões, quando é chamado de embolia pulmonar. A coisa pode ser séria, a ponto de levar o indivíduo à morte. Taí um vídeo para ilustrar melhor:

Mas e aí? Quais os fatores de risco da trombose? Ela pode acontecer com qualquer um?

Basicamente, sim. Mas existem algumas coisas que podem aumentar o risco de acontecer com você, de acordo com a BVSMS:

– Idade;
– Uso de medicações (anticoncepcionais orais, quimioterápicos e tratamentos hormonais);
– Obesidade;
– Presença de varizes nas pernas;
– Gravidez;
– Pós-parto;
– Tabagismo;
– Câncer;
– AVC (Acidente Vascular Cerebral);
– Traumatismos, principalmente nas extremidades inferiores (risco de TVP por volta de 70%);
– Doenças crônicas, como insuficiência cardíaca e doenças pulmonares crônicas;
– Doenças agudas, como infarto do miocárdio, e infecções, como pneumonia;
– Fraturas ósseas;
– Histórico familiar.

Bastante coisa, né? E como a gente pode prevenir uma trombose?

Sabe aquela ladainha de médico? Alimentação saudável, exercício físico regular e sono de qualidade? Assim. Usar meias de compressão quando você vai ficar longos períodos sentado, como em viagens longas, por exemplo; cuidados na reposição hormonal, evitar o excesso de peso… Essas são algumas das coisas que diminuem o risco de desenvolver uma trombose.

E quando desconfiar que você está tendo uma trombose?

O lugar afetado, geralmente a perna, começa a doer e a ficar inchada. Se for superficial, pode ficar vermelho no trajeto da veia. Mas se for embolia pulmonar, falta de ar, dor no peito e para respirar, tosse com sangue… Nada bonito. E deve-se procurar o médico imediatamente! A evolução da doença está ligada à rapidez do tratamento: quanto mais rápido, maiores as chances de evitar as complicações.

Achei interessante uma coisa que o site da BVSMS:

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma meta global para reduzir em 25% o número de mortes prematuras por doenças não infecciosas até 2025. Para isso é fundamental focar em medidas para redução da trombose, bem como no esclarecimento à população das suas causas e principalmente prevenção”.

Ou seja, eu estou certa quando digo que a melhor forma de se defender dos males é se informando sobre eles. A trombose é silenciosa, pode acontecer com qualquer um e pode matar. Portanto, ficar atento e ouvir as ladainhas dos médicos é fundamental.

Fontes: BVSMS e Ministério da Educação.