E aí, gente? Tudo bem com vocês?
Estava lendo um artigo da Doutora Sylvia Gonsahn-Bollie sobre a alimentação emocional, aquela vontade desenfreada de comer mesmo quando estamos satisfeitos, apenas por fatores emocionais.
No artigo Emotional Eating Isn’t All Emotional, ela fala sobre alguns fatores a serem considerados quando falamos em alimentação emocional. A primeira coisa que ela pontua é que a fome nem sempre tem um fundo emocional, mas biológico.
“Há dois principais caminhos para a fome: o caminho homeostático e o caminho hedônico. O caminho homeostático é o nosso caminho biológico para sentir fome e é comandado pela necessidade de energia em forma de calorias. Por outro lado, a alimentação hedônica é comandada pelo prazer e usa estítulos emocionais para “ignorar” a fome fisiológica/sinais de satisfação. A alimentação emocional percorre o caminho hedônico”.
Ela ainda lista alguns fatores que podem corromper a regulação fisiológica do apetite, como distúrbios do sono, altos níveis de estresse e muitas condições médicas não limitadas à obesidade, diabetes ou síndrome do ovário policístico. Segundo ela, fatores como resistência à insulina e inflamação são comumente ligados a essas condições e ambos contribuem fisiopatologicamente para as mudanças do apetite, devido à influência nos hormônios.
Ela finaliza dizendo que, embora ainda precisemos de mais estudos para entender melhor como tudo funciona, ela frisa que a alimentação emocional não é apenas emocional, mas também é fisiológica.
O artigo é bastante interessante e sugiro que vocês leiam. Está em inglês, mas vocês sabem que há vários lugares em que podem traduzir por aí.
Deixe um comentário