E aí, gente? Mekicestão?

Ainda na onda do combate ao sedentarismo, li um artigo sobre o impacto da atividade física no desenvolvimento de doenças degenativas, como o Mal de Alzheimer. Li essa reportagem originalmente no site da Medscape, em inglês, mas trago aqui alguns pontos que considerei importantes:

  • A prevalência global de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer (DA) e o comprometimento cognitivo leve (CCL), aumenta à medida que a população envelhece, juntamente com o aumento da expectativa de vida. Em 2017, 13% da população mundial era de indivíduos acima dos 60 anos e estima-se que até 2050 este número dobre.
  • As estimativas atuais prevêem que quase 50% dos casos globais de demência são atribuíveis a fatores de risco modificáveis, incluindo: Depressão, diabetes, consumo excessivo de álcool, hipertensão, obesidade, sedentarismo, tabagismo, lesões cerebrais traumáticas.
  • A modificação destes fatores de risco pode ter um impacto substancial no risco de um indivíduo desenvolver demência. Por exemplo, a atividade física e um estilo de vida ativo podem melhorar a função cognitiva, o que ajuda a prevenir o desenvolvimento da doença.
  • A atividade física na vida diária pode ser categorizada em atividades ocupacionais, esportivas, de condicionamento, domésticas e outras.
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda atualmente que os idosos pratiquem pelo menos 150 a 300 minutos por semana de exercícios aeróbicos moderados, ou 75 a 150 minutos por semana de exercícios aeróbicos vigorosos, e que os idosos realizem exercícios de fortalecimento muscular de intensidade moderada ou maior, envolvendo todos os principais grupos musculares, em 2 ou mais dias por semana.
  • Vários estudos descobriram que a atividade física pode ajudar a melhorar a função executiva, a memória e os testes cognitivos em indivíduos com comprometimento cognitivo leve que participaram de exercícios aeróbicos. É importante ressaltar que o envolvimento em atividades para estimular tais melhorias nesses indivíduos pode ser importante para ajudar a prevenir a progressão da doença para formas mais graves de Alzheimer e, portanto, diminuir o número de indivíduos com o Mal de Alzheimer.
  • A atividade física pode ajudar a mudar o cérebro nos níveis atômico, celular e molecular, colocando em movimento uma cascata de processos celulares e moleculares que ajudam a promover a angiogênese, a neurogênese, a sinaptogênese e a estimulação de fatores neurotróficos, processos que promovem o aprendizado, a memória. e plasticidade cerebral.
  • O impacto da atividade física nas condições do sistema nervoso central, como no caso do Alzheimer, não deve ser ignorado. Os resultados de vários estudos reforçam o impacto da atividade física em vários fatores associados ao desenvolvimento da DA, incluindo inflamação, função cerebrovascular, neurotoxicidade e neuroplasticidade. Além disso, as evidências mostram que a atividade física pode até ter um efeito benéfico nos biomarcadores da DA, o que pode ajudar a retardar ou mesmo prevenir o desenvolvimento da demência e da DA.

Fonte: Medscape

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