O Rio Grande do Sul está enfrentando uma das maiores tragédias naturais do país, com mais de 450 cidades afetadas pelas enchentes. Como se não bastasse tudo o que as pessoas estão enfrentando nesse momento, a derrubada de casa, perda de entes queridos, de posses, de safras, a falta de água, luz e todas as incertezas, ainda há algo mais para se preocuparem: os problemas de saúde que as enchentes podem trazer.

Aqui estão algumas das principais doenças que podem ser causadas ou agravadas por enchentes:

  • Doenças transmitidas pela água: As enchentes podem contaminar o abastecimento de água potável com bactérias, vírus, parasitas e produtos químicos tóxicos, aumentando o risco de doenças transmitidas pela água, como cólera, febre tifoide, hepatite A, leptospirose e gastroenterite.
  • Infecções de pele: A exposição prolongada à água suja e contaminada durante enchentes pode aumentar o risco de infecções cutâneas, como dermatites, micose e infecções bacterianas.
  • Lesões traumáticas: As enchentes podem causar lesões físicas, como cortes, contusões, fraturas e traumas na cabeça, devido a objetos flutuantes, quedas ou colisões. Além disso, o rápido fluxo de água durante uma enchente pode levar a afogamentos e lesões por afogamento.
  • Doenças respiratórias: A exposição a mofo, poeira, produtos químicos e materiais tóxicos presentes em ambientes inundados pode desencadear ou agravar doenças respiratórias, como asma, bronquite, pneumonia e sinusite.
  • Doenças transmitidas por vetores: Após uma enchente, o aumento do acúmulo de água estagnada pode criar condições ideais para a reprodução de mosquitos, aumentando o risco de doenças transmitidas por vetores, como dengue, malária, zika e febre amarela.
  • Problemas de saúde mental: As enchentes podem causar estresse, ansiedade, depressão e trauma psicológico em pessoas afetadas, devido à perda de propriedades, pertences pessoais, evacuações forçadas, separação de familiares e outras situações traumáticas.

Para prevenir doenças durante e após as enchentes, é importante seguir medidas de precaução, como evitar o contato com água contaminada, lavar as mãos frequentemente com água e saCAbão, evitar alimentos e bebidas contaminados, usar equipamentos de proteção pessoal adequados ao limpar áreas inundadas e procurar assistência médica imediata em caso de lesões ou sintomas de doença. Além disso, é crucial implementar medidas de saúde pública, como fornecer acesso seguro à água potável, promover a higiene e a limpeza ambiental e fornecer cuidados médicos adequados às comunidades afetadas. Por isso é tão importante a doação de água, medicamentos e materiais de limpeza para o Rio Grande do Sul.

Abaixo seguem alguns links sobre como ajudar os gaúchos neste momento difícil:

Prefeitura de Porto Alegre;

Governo do Estado do Rio Grande do Sul;

CAU-RS;

Ministério das Cidades – Governo Federal.

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