E aí, gente? Mekicestão?

Chegou o Carnaval e parece que geral está louco pra cair na gandaia e tirar o atraso dos últimos anos de pandemia. Algo de errado com isso? De jeito nenhum! Desde que ninguém saia por aí colocando em risco a própria vida e/ou a dos outros, acho válido!

E foi pensando no ponto “Não colocar em risco a própria vida e/ou a dos outros” que eu me lembrei de uma propaganda do Ministério da Saúde de 1995 uns anos atrás. Sou uma criança dos anos 90 e, para a minha geração, a questão da camisinha era martelada na nossa cabeça hora sim e outra também. Era o auge da AIDS e grande parte dos alertas relacionados à saúde pública eram voltados à prevenção ao HIV. Assim, posso dizer que não consigo mais dissociar Carnaval do uso de camisinha – e da imagem da galera colocando camisinha em uma banana na televisão… É… Teve isso.

Talvez eu possa estar errada, mas a percepção que tenho sobre a geração atual é que eles não ligam mais para a AIDS. Pessoas se sentem ultrajadas quando o parceiro pede para usar a camisinha. Talvez seja porque hoje uma pessoa com AIDS consegue ter uma vida normal, podendo até mesmo ter filhos, coisa que durante a minha infância e adolescência ainda estava muito longe. Mas não podemos nos esquecer que a AIDS ainda não tem cura e que, por mais que um portador do vírus HIV possa ter uma vida normal, os remédios têm muitos efeitos colaterais.

Pensando nisso, resolvi tentar resgatar essa pérola da Bota Camisinha do Ministério da Saúde do Carnaval de 1995 para tentar relembrar vocês que é melhor aproveitar com a camisinha que passar o resto da vida em tratamento.

Quem aí vai ter a coragem de dizer que lembra da propaganda e denunciar a idade?

Bom Carnaval, gente!

 

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